DIVERSAS MÚSICAS CANTAROLADAS NAS RODAS DE CAPOEIRA.
AO MESTRE XEXEU
Quando toca o berimbau
Eu sinto no peito uma forte emoção
Lembro do Mestre jogando
Que tem capoeira no seu coração
Quando ele chega na roda
Fica difícil de segurar
Meu Mestre joga bonito
O jogo de angola ou de regional
Ele joga maneiro
Mas, pega pesado e eu fico a olhar
Capoeira igual a do mestre
Tá bem difícil de se encontrar
Toca berimbau viola
Toca canção pro meu mestre jogar / coro
Xexéu tem mandinga no corpo
No jogo de angola ou, de regional
AO MESTRE XEXEU
Quando toca o berimbau
Eu sinto no peito uma forte emoção
Lembro do Mestre jogando
Que tem capoeira no seu coração
Quando ele chega na roda
Fica difícil de segurar
Meu Mestre joga bonito
O jogo de angola ou de regional
Ele joga maneiro
Mas, pega pesado e eu fico a olhar
Capoeira igual a do mestre
Tá bem difícil de se encontrar
Toca berimbau viola
Toca canção pro meu mestre jogar / coro
Xexéu tem mandinga no corpo
No jogo de angola ou, de regional
Ivan Freitas
EU VI SEREIA
Eu vi sereia, eu vi sereia / coro
Na beira da praia
Em noite de lua cheia
Ivan Freitas
TEM PEIXE NA REDE
A maré tá cheia / coro
Tem peixe na rede o iaiá,
Tem peixe na rede o iaiá
Tem peixe na rede o iaiá
Ivan Freitas
NA AREIA DA PRAIA
Na areia da praia tem dendê
Tem dendê, mas, tem dendê
Na areia da praia
Tem dendê / coro
IVAN FREITAS
Lá vem ele de peito tufado
Anabolizado querendo brigar
Ta fazendo boxe e luta livre
Deus que me livre dele me acertar
Chega na roda com cara de mal
Vem tocar berimbau
Que é pra não se cansar
Pula na roda no toque benguela
De punho fechado
Querendo brigar
De repente um caboclo magrinho
Que joga mansinho
Resolveu comprar
E o outro que tava arretado
Foi logo soltando seu golpe mortal
Mas, o golpe não encontrou nada
Cosa desperdiçada perdida no ar
Lá de baixo veio uma rasteira
Que fez o coqueiro balançar
Balançou, balançou /coro
Logo,logo cai coco meu sinhô...
Mestre Ramos
GUERREIRO DO QUILOMBO
Sou guerreiro quilombo, quilombola lê, lê, ô /coro
Eu sou dos bantos de Angola negro nangô /coro
Fomos trasidos pro Brasil
Minha familia separou
Minha mãe já foi vendida
Pra fazenda do sinhô
O meu pai morreu no tronco
Do chicote do feitor
Meu irmão não orelha
Por que o feitor arrancou
Na mente trago tristeza e no corpo muita dor
Mas, houve um dia
Pros quilombo eu fugi
Com muita luta e muita garra
Me tornei um guerreiro de Zumbi
Ao passar dos tempos
Pra fazenda retornei soltei todos os escravos
E as senzalas eu queimei
A liberdade
Não tava escrita em papel
Nem foi dado por princesa
Cujo o nome é Isabel
A liberdade
Foi feita com sangue e muita dor
Muitas lutas e batalhas
Foi o que nos libertou.
Mestre Barrão
Elevando o astral
Se você faz um jogo ligeiro
Dá um pulo pra lá e pra cá
Não se julgue tão bom capoeira
Que a capoeira não é tão vulgar
Para ser um bom capoeirista
Pra ter muita gente que lhe dê valor
Você tem que ter muita humildade
Tocar instrumento e ser bom professor
O capoeira faz chula bonita
E canta um lamento com muita emoção
Quando vê o seu mestre jogando
Sente alegria no seu coração
Ele joga angola miudinho
Se a coisa esquenta
Não corre do pau
Tem amigo por todo os lados
E um grande sorriso também não faz mal
Isso é coisa da gente dá gente
Dá um pulo pra lá e pra cá
Mexe o corpo ligeiro
A mandinga não pode acabar.
FANHO
IGREJA DE SÃO FRANCISCO
Igreja de São Francisco
Igreja de São Francisco
Fica lá no umarizal
Diz que é o santo protetor
Nas noites de arraial
Lá no centro a Imaculada
Diz que protege a todo mundo
Na praça Frei Ludovico
Anda rico e vagabundo
Minha cidade é muito boa
Ela é hospitaleira
Tem de tudo que queria
Também tem a capoeira, camaradinha...
Iê! É hora é hora....
Ivan Freitas
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